A CRUZ DE CRISTO
Pra viver entre nós, numa cama emprestada
Ele humilde nasceu.
Em jumento emprestado, Ele andou toda a estrada
Da montanha à cidade e à cidade desceu.
Mas a cruz dolorosa
E a coroa espinhosa
Eram suas, bem suas,
E a ninguém as deveu!
Tomou o pão dum menino e o peixinho emprestado
E a ambos abençoou;
Fez o povo sentar-se em redor pelo prado;
Foi o pão repartindo e a todos saciou.
Mas a cruz dolorosa
E a coroa espinhosa
Eram suas, bem suas,
De ninguém as tomou.
Numa barca emprestada, a vagar de mansinho,
Ele pôs-se a ensinar:
“O pardal tem sua casa, a andorinha seu ninho...”
Para ter Seu descanso Ele nem teve lar!
Mas a cruz dolorosa
E a coroa espinhosa
Eram suas, bem suas,
De ninguém foi tomar.
A caminho da tumba, em salão emprestado
Um jantar celebrou.
Foi, em morto, envolvido em lençol emprestado,
Em sepulcro emprestado, afinal repousou.
Mas a cruz dolorosa
E a coroa espinhosa
Eram suas, bem suas,
De ninguém as tomou.
Mas o berço entregou, entregou o jumentinho,
O pão multiplicou;
Devolveu casa e barca, e os tecidos de linho!
Ressurgindo, vazio o sepulcro deixou.
Mas as vestes de luz
E as marcas da cruz,
Essas eram bem suas.
E consigo as levou!
xxx
Fonte: Extraído
"Revista Vida Cristã" - 1987
Postado por "Evangeliza! Crianças e Adolescentes"
Dica Evangeliza!:
Essa poesia poderá ser lida, (por alguém que leia bem), ao som de um fundo musical suave, no culto à noite.