A história de Moisés
Quando Moisés nasceu, as coisas estavam muito difíceis para o povo hebreu. Eles viviam como escravos no Egito e não podiam fazer muitas coisas. Como os egípcios tinham medo que os hebreus se revoltassem, mandou que se matassem todos os meninos que nascessem. Que perigo Moisés corria!
Que bebê bonito Moisés era! Sua mãe não queria que nada de mal lhe acontecesse. Por isso, resolveu escondê-lo por três meses.
Como não podia escondê-lo por mais tempo, a mãe de Moisés pegou uma cesta de junco, que é uma planta fina e longa que cresce em lugares úmidos ou dentro da água. Muitas pessoas fazem esteiras e cestos com esta planta. Foi neste cestinho que Moisés foi colocado. Mas antes, a mamãe de Moisés tapou os buracos com betume e piche, para que a água não entrasse dentro do cesto.
E a mamãe de Moisés deixou o cesto entre os juncos, na beira do rio. Mas Miriã, a irmã de Moisés ficou de longe olhando, para ver o que aconteceria com seu irmãozinho.
Sabe o que aconteceu? A filha do rei do Egito foi até o rio para tomar banho e de repente viu o cestinho. Ela pediu para que suas empregadas fossem apanhá-lo, para ver o que tinha dentro. Que surpresa! Dentro do cestinho tinha um bebê. Que bonitinho! O bebezinho chorava e a princesa teve pena dele.
_ É um menino hebreu!
Então Miriã se aproximou da princesa e disse:
_ A senhora quer que eu vá buscar alguém para cuidar desse bebê pra senhora?
_ Vá. _ Respondeu a princesa.
Então Miriã trouxe a própria mãe de Moisés para cuidar dele. Aí a princesa disse para a mãe de Moisés:
_ Leve este menino e o crie para mim, que eu pagarei pelo seu trabalho.
A mãe de Moisés o levou para casa e o criou. Que alegria! Quando ele já estava grande, ela o levou até a princesa, que o adotou como filho. Ela pôs o nome de Moisés, porque o tinha tirado da água.
FIM
Quando Deus não te livra da cova dos leões, ele está nela com você
Ele fez tudo certo em toda sua vida. Onde está o erro? Ele nasceu em uma boa família, tendo tudo do bom e do melhor. Cresceu cercado de pessoas que cuidaram com diligência de sua educação. Ele cresceu bonito, inteligente, educado. Tudo corria muito bem em sua vida. Mas na flor de sua juventude, um grande mal se abateu sobre ele e os seus. O que fazer?
Estava sendo levado cativo. Não importava mais todos os seus dons, nem tampouco sua boa ventura. Ele foi levado como prisioneiro. Não tinha mais sua casa, seu conforto, sua vida abastarda. Era um prisioneiro e nada mais. E ele não havia feito nada para receber isto.
Dentre os prisioneiros, o rei mandou escolher pessoas que fossem jovens, bonitas, inteligentes, educadas, capazes de pegar fácil qualquer coisa que lhe fosse proposta, como uma nova língua, um jeito educado de tratar com as pessoas. Ainda hoje o mundo pensa assim. São as pessoas jovens, bonitas e bem nascidas que são escolhidas para os postos de trabalhos. Daniel era uma delas. De nobre a servo, num pequeno espaço de tempo.
Servir mesas de pessoas estranhas como um simples criado? Seria fácil de aceitar? E ele fora escolhido justamente por causa de tudo que sempre tivera a seu favor: beleza, família nobre, educação. Daniel teve que aceitar esta nova condição.
Mas chegando numa terra estranha, Daniel viu muitas coisas que poderiam atrapalhar o seu relacionamento com Deus. Muitas coisas no mundo de hoje podem parecer até naturais para a maioria das pessoas , mas não para aquele que tem um firme propósito com Deus.
Daniel pôs em seu coração não se contaminar com o manjar do rei. Quantas coisas nos são oferecidas hoje em dia com “capa” de coisas boas, mas que na verdade nada mais são do que um engodo para afastar o homem de Deus?
Daniel tinha olhos abertos, ele conseguia ver além. É preciso ter olhos que vêem além para escapar das ciladas que querem afastar as pessoas de Deus. Mas não bastou a Daniel afastar-se sozinho, ele também queria afastar os seus amigos da perdição. Em terras estranhas, Daniel, tão jovem, se portou como um conselheiro. Não basta se desviar do mal, é necessário também mostrar aos outros o caminho.
Bonito, inteligente, educado e também um homem de Deus, Daniel prosperou e foi colocado como um dos três ministros que governavam sobre cento e vinte governantes. E seu comportamento agradava ao rei. O que se espera de um servo de Deus é que ele seja irrepreensível em sua conduta moral e profissional e Daniel era.
Mas a árvore que dá bons frutos, costuma receber pedradas. Quantas pessoas não deviam ter inveja de Daniel? Mas como derrubar alguém de conduta tão correta? Homens invejosos conseguiram colocar Daniel na cova dos leões exatamente por uma das armas de Daniel contra o mal: a oração. Os homens queriam a queda de Daniel por causa de sua alta posição. Satanás queria a queda de Daniel por causa do relacionamento que ele tinha com Deus.
Estando numa situação em que tinha que escolher entre Deus e o mundo, Daniel mais uma vez escolheu estar com Deus e assim foi jogado na cova dos leões. E ele não tinha feito nada para ter um castigo daqueles.
Muitas pessoas atribuem que os servos de Deus passam por tribulações porque estão em pecado e que isso é um castigo de Deus. O que José fez para ser vendido como escravos por seus irmãos? O que os amigos de Daniel fizeram para serem jogados em uma fornalha ardente? O que Daniel fez de errado para ser jogado na cova dos leões? O que Jesus fez de errado para morrer em uma cruz? Era tudo plano de Deus para que algo maravilhoso acontecesse.
José salvou muitas pessoas de morreram de fome, o nome de Deus foi glorificado na fornalha e na cova e pessoas que não seguiam a Deus reconheceram o Seu poder. Jesus morreu para que nem eu, nem você tivéssemos uma morte eterna.
Vamos aprender com o exemplo de Daniel, aptos para o trabalho e estudo, sendo pessoas agradáveis para com os outros. Rejeitando o que de mal oferece o mundo e buscando uma vida de oração. Ela foi a chave da vitória de Daniel. E se você está passando por um problema de difícil solução, lembre-se: Quando Deus não te livra da cova dos leões, ele está nela com você.
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