“E Jó, tomando um caco para com ele se raspar,
sentou-se no meio da cinza.
Então
sua mulher lhe disse:
_
Ainda reténs a tua integridade? Blasfema de Deus, e morre.
Mas
ele lhe disse:
_
Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos de Deus o bem, e não
receberemos o mal?
Em
tudo isso não pecou Jó com os seus lábios. (Jó 2.8-10)
O que fazer quando a dor é na
própria carne? Jó era um homem próspero e perdeu tudo. Mas perdendo a sua
saúde, tudo ficou pior. Quantas pessoas são abandonadas em leitos de hospitais
sem terem a quem recorrer. Quantas pessoas estão precisando de consolo e apoio
espiritual. A Palavra do Senhor é clara:
“Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita:
_ Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o
reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;porque tive fome, e me
destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me
acolhestes;estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão
e fostes ver-me.
Então
os justos lhe perguntarão:
_
Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? Ou com sede, e te demos
de beber? Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? Ou nu, e te vestimos?
Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te?
E
responder-lhes-á o Rei:
_
Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo
dos mais pequeninos, a mim o fizestes.” (Mt 25.34-40)
Quem visita um enfermo está
fazendo uma obra para o Senhor Jesus. É como se tivesse fazendo uma visita para
o Mestre. Este lindo trabalho será recompensado no Céu.
Como se portar quando visitar um doente? O que devemos fazer na hora de tanta angústia?
“Ouvindo,
pois, três amigos de Jó todo esse mal que lhe havia sucedido, vieram, cada um
do seu lugar: Elifaz o temanita, Bildade o suíta e Zofar o naamatita; pois
tinham combinado para virem condoer-se dele e consolá-lo. E, levantando de
longe os olhos e não o reconhecendo, choraram em alta voz; e, rasgando cada um
o seu manto, lançaram pó para o ar sobre as suas cabeças.E ficaram sentados com
ele na terra sete dias e sete noites; e nenhum deles lhe dizia palavra alguma,
pois viam que a dor era muito grande.” (Jó 2.11-13)
A mais célebre história de
enfermidade que vemos na Jó. De repente, ele sofre vários reveses de fortuna.
Vítima de uma série de grandes calamidades, vê-se privado primeiro de seus bens
e de seus filhos (1:13-19). No entanto,
as coisas parecem piorar quando o seu corpo se cobre de uma enfermidade
repulsiva (2:7).
Repulsa, esta é a palavra. No
entanto, três amigos, que se apresentam com a intenção evidente de consolar Jó.
Capelania é um ato de amor, um
ato de amizade. Quando todos pareciam ter abandonado Jó, estes três amigos o
visitaram e estiveram calados, junto com ele. Sentindo a dor do amigo.
É claro que estes amigos
cometeram alguns erros, quando insistiram em que seu sofrimento era castigo
pelo pecado , e por isso mesmo, seu único recurso era o arrependimento. Muitos
visitadores tomam esta posição dos amigos de Jó.
Outros visitadores fazem como
Eliú, que sugere que Jó está passando por um período de disciplina de amor
ordenada por Deus, para impedi-lo de continuar pecando.
Mas é Deus quem tem as respostas
para as contínuas solicitações de Jó, de uma explicação direta de seus
sofrimentos. Deus responde, não mediante uma justificação de sua conduta, nem
mediante uma solução imediata, mas em virtude de sua apresentação de si mesmo
com sabedoria e poder. Esta apresentação é suficiente para Jó; observa ele que,
por ser Deus quem é, deve haver uma solução, e nela apoia sua fé.
Não somos nós quem temos as
respostas do porque a pessoa está passando por aquela situação. Deus é quem
sabe. Faça apenas o que aqueles amigos de Jó fizeram de bom: eles foram até o
doente e se condoeram por ele. Eles foram levar conforto. Leve o conforto de
Deus você também.
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