INTRODUÇÃO
NARRADOR I _ Dentre as grandes datas festivas, uma de todas se destaca, pelo seu profundo significado:
NARRADOR I e II _ É o Dia das Mães!
NARRADOR II _ Neste dia, tão cheio de gratas recordações, a humanidade cristã põe à parte seus afazeres, para tributar sincero agradecimento ao ente querido que nos deu a vida.
NARRADOR I _ Muita justiça e mérito há nessa homenagem, pois a abnegação materna desperta em nós o reconhecimento, o respeito e nos leva a admirar o grande amor de Deus por nós, suas criaturas.
NARRADOR I e II _ Bendita e luminosa a idéia de quem, com sua nobre iniciativa, nos legou o Dia das Mães!
NARRADOR II _ Ouçamos agora, a origem dessa solenidade.
(Entra uma jovem e lê sobre a origem do Dia das Mães)
JOVEM I _ A origem do Dia das Mães!
Uma jovem chamada Ana Jarvis, da Filadélfia, Estados Unidos, sofrera o rude golpe de perder sua mãe e, ao pensar na homenagem que iria tributar à memória de sua genitora, ocorreu-lhe a idéia de consagrar um dia às mães em geral. A idéia foi logo abraçada pelas igrejas e congregações religiosas, sendo, mais tarde, aceita pelo público. Um decreto do Presidente Wilson, assinado em 1914, tornava feriado o segundo domingo de maio, Dia das Mães, tornado daí por diante, significação nacional.
Hoje, em todo mundo cristão, essa data é comemorada com carinho.
NARRADOR II _ Ouviremos, agora, uma poesia intitulada Mãezinha, de Herli Menegale, interpretada por__________________.
(Entra uma criança e recita a poesia citada)
CRIANÇA I _ Mãezinha
Minha mãezinha é a pessoa
Que a mim, na terra, mais ama.
A noite, risonha e boa,
Vem ver-me na minha cama,
Cobre-me bem, faz-me festa.
Se rio, indaga: _ “Que foi?”
Por fim, me beija na testa,
Dizendo: _ “Deus te abençoe.”
Durmo. E, enquanto estou dormindo,
De sonhos tudo se estrela.
Mas o meu sonho mais lindo
É quando sonho com ela.
NARRADOR I e II _ Que lindo!
NARRADOR I _ Nossa próxima apresentação é o jogral : A Mãe, de Antônio Ferreira de Melo, apresentado pelo grupo das crianças.
( Entra o grupo que apresentará o jogral)
TODOS _ A Mãe!
CRIANÇAS 1, 2 e 3 _ Seria a flor delicada, sem matutino frescor, a criança deserdada dos tesouros do amor.
CRIANÇAS 4, 5 e 6 _ Oh! Bem haja a Providência, que no seio maternal, abriga a flor da existência, como a bonina no val!
CRIANÇAS 1, 2 e 3 _ Feliz do que tem no mundo, de sua mãe o sorrir, como o orvalho fecundo que tem a flor ao abrir.
TODOS _ Há muito amor sobre a terra, afetos todos os têm, mas nenhum como o que encerra o coração de uma mãe.
CRIANÇAS 4, 5 e 6 _ É como a rola que chora, junto do berço a cantar.
CRIANÇAS 1, 2 e 3 _ E como o riso da aurora é a luz do seu olhar.
TODOS _ Ide ao lar abençoado, onde desabroche a flor: naquele templo sagrado não vereis senão o amor.
NARRADOR I e II _ Que Deus abençoe as nossas crianças.
NARRADOR II _ Ouviremos agora, uma adaptação, do jogral : A Mão Que Embala o Berço, de Stela Câmara Dubois.
( Entram os adolescentes com pastas nas mãos)
TODOS _ A Mão Que Embala o Berço!
1, 2 e 3_ Dentre os confrontos incoerentes da vida, está o nome mulher. As correntes pró e contra a esta criação de Deus, degladiam-se, cada qual buscando apoio para suas opiniões.
4, 5 e 6 _ Os despeitados menosprezam-lhe o talento, se o tiver. As artes, muitas vezes, exaltam a sua beleza. Os filósofos da antigüidade feriram-na de vários modos.
1 e 3 _ Sócrates achou-a “a fonte de todo mal”. Aristóteles, disse que ela “é uma alma de segunda ordem”, Hipócrates a achava “perversa por natureza” e Tito Lívio afirmou que ela é uma “fera indomável”.
TODOS - É de lastimar que esses homens esquecessem de suas mães!
4 e 6 _ No meio desse caos de fracasso e ruína em que a mulher foi colocada, aparece-lhe ao caminho a figura máxima da história: Nosso Senhor Jesus Cristo, disse em favor de uma delas:
TODOS - “Quem for isento de culpas, atire-lhe a primeira pedra!”
2 e 5 _ Já se fala da mulher, não tanto por justiça, como pelo velho instinto da imitação. Os grandes falaram dela, e os pequenos dela falaram também.
1, 2 e 3 _ Entretanto, quando a maternidade a coroa, quando o cetro do lar a enobrece, quem ousa dizer dela alguma coisa? Ela é, verdadeiramente, a governadora do mundo, através de seus filhos.
( Entra um jovem com um coração de papel na mão)
JOVEM I _ Mãe! Teu nome se iguala, a voz que te fala, dizendo: és amor!
Embora na terra, no empíreo se encerra o teu esplendor.
(Entra uma criança com roupas antigas de dormir, com um travesseiro ou ursinho nas mãos)
CRIANÇA I _ Ela me embala cantando, e o seu cantar é tão brando, que me torna alegre a vida!
E me calo ... Só, baixinho, digo-lhe em tom de carinho: Minha mãezinha querida!
TODOS _ Escutai, escutai, este pensar profundo: “ A mão que embala o berço é a mão que rege o mundo!”
(Entra uma jovem com uniforme escolar)
ESTUDANTE - Quando vou para a escola, quantas bênçãos eu recebo, com o carinho das preces, que te alentam, mãe querida! Dizes que sou diamante, lapidado a cada instante, após a lição aprendida.
TODOS _ Escutai, escutai, este pensar profundo: “ A mão que embala o berço é a mão que rege o mundo!”
(Entra um adolescente)
ADOLESCENTE _ Cheguei da vida na estrada, quando a luta é controlada a peso de proteção.
Com maior dos sacrifícios, tu me livrastes dos vícios e me deste tua mão.
Tua influência é a alavanca que do abismo me arranca e tão logo me leva a Deus.
OH! Que feliz mocidade! Minha mãe, a liberdade, colhi-a dos braços teus.
TODOS _ Escutai, escutai, este pensar profundo: “ A mão que embala o berço é a mão que rege o mundo!”
(Entra uma jovem com uns livros nas mãos)
PROFESSORA _ Para eu galgar a montanha, tua renúncia foi tamanha
Pois em casa, maltrapilha, gastaste todo o dinheiro, para ver-me reluzir.
Como esquecer a poesia, ó, mamãe, daquele dia, na festa de formatura?
Quando peguei meu canudo, fui chorando, lembrando de tua amargura.
TODOS _ Escutai, escutai, este pensar profundo: “ A mão que embala o berço é a mão que rege o mundo!”
(Entra uma jovem mãe, com uma criança nos braços)
JOVEM MÃE _ Hoje sou mãe. Teu modelo, copiei-o, com desvelo.
Imitei da tua vida, a vontade destemida
Quando vier a batalha, que me proteja a muralha de tua vasta nobreza.
Mãe, meu lar é todo o meu mundo, nele hoje encontro, um amor grande e profundo!
TODOS _ Escutai, escutai, este pensar profundo: “ A mão que embala o berço é a mão que rege o mundo!”
4, 5 e 6 _ Mães! Ó, mães abençoadas! Mães gloriosas! Abnegadas! Apanágios do perdão!
Sois de Deus pedras de esquina, de beleza peregrina, a mais santa inspiração!
NARRADOR I e II _ Escutai, escutai, este pensar profundo: “ A mão que embala o berço é a mão que rege o mundo!”
NARRADOR I _ Que Deus abençoe todas as mães que aqui se encontram.
NARRADOR II _ Que Ele derrame dos céus copiosas chuvas de bênçãos.
NARRADOR I e II _ Obrigado, meu Deus, por este dia, é a oração que fazemos, e a Ti agradecemos, por ter nos abençoado com mães. Amém!
FIM
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