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Como a Bíblia foi Formada


 Como a Bíblia foi Formada

 Rose   Amaral
A Bíblia é uma fonte inesgotável da Palavra de Deus. Mas a Bíblia não é um livro qualquer. O que diferencia a Bíblia dos demais livros é a sua inspiração divina. (“Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo 2ª Pedro 1.21). É por isso que ela é chamada de Palavra de Deus.
A Bíblia possui uma superioridade em relação aos demais livros porque ela contém mais verdades que todos os demais outros livros juntos. E o mais importante: A Bíblia só contém a verdade.
A Bíblia demorou muitos séculos para ser escrita e não era composta no formato que temos hoje.
Não se sabe quantos nem quais são os escritores da Bíblia de uma forma exata.
Mas podemos apontar os escritores reconhecidos da Bíblia : Moisés, Josué, Esdras, Neemias, Davi, Salomão, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias,  Ageu, Zacarias, Malaquias, Mateus, Marcos, Lucas, João, Paulo, Thiago, Pedro e Judas. No entanto, muitos livros da Bíblia são anônimos ou escritos por mais de uma pessoa. Foram muitos os escritores da Bíblia, mas apesar de serem homens de diferentes classes e formações, a Bíblia possui uma unidade.
O vocábulo Bíblia vem do grego, língua em que foram escritos os originais do Novo Testamento. Este termo vem do nome que os gregos davam à folha do papiro preparada para a escrita: biblos.
O papiro era uma folha preparada para a palavra escrita. O papiro era uma planta aquática que crescia junto aos rios, lagos e banhados do Oriente, cuja entrecasca servia para a escrita. As tiras extraídas do papiro eram coladas umas às outras até formarem um rolo. (“Toma o rolo de um livro, e escreve nele todas as palavras que te tenho falado de Israel, e de Judá, e de todas as nações, desde o dia em que eu te falei, desde os dias de Josias até ao dia de hoje.” Jeremias 36.2)


Os nomes mais comuns que a Bíblia dá a si mesma são: Escrituras (“Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Essa foi posta por cabeça do ângulo; Pelo Senhor foi feito isto, E é maravilhoso aos nossos olhos?”Mt 21.42), Sagradas Escrituras ("E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus."  II Timóteo 3 : 15)), Livro do Senhor (“Buscai no livro do SENHOR, e lede; nenhuma destas coisas faltará, ninguém faltará com a sua companheira; porque a minha boca tem ordenado, e o seu espírito mesmo as tem ajuntado.” Is 34.16) e Palavra de Deus (“Invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas.Mc 7.13).
A Bíblia é dividida em Velho Testamento e Novo Testamento. A palavra Testamento vem do grego diateke e significa aliança ou concerto. O testamento também é um documento que contém a última vontade de alguém quanto à distribuição de seus bens após a sua morte.
O Antigo Testamento contém 39 livros divididos em 4 grupos: Lei (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), História (Josué, Juízes, Rute, 1º Samuel, 2º Samuel, 1º Reis, 2º Reis, 1º Crônicas, 2º Crônicas, Esdras, Neemias e Ester), Poesia (Jó, Salmos, Provérbios, Livro do Eclesiastes ou  Pregador e Cantares de Salomão) e Profecia (esta parte é dividida em profetas maiores:  Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel e Daniel; e profetas menores: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias).
A Lei, também conhecida como Pentateuco (Torá) é classificada em cinco livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Estes livros contam a origem de todas as coisas, a lei e o estabelecimento de Israel como nação eleita por Deus.
A HISTÓRIA é classificada em 12 livros: Josué, Juízes, Rute , 1º Samuel, 2º Samuel, 1º Reis, 2º Reis, 1º Crônicas, 2º Crônicas, Esdras, Neemias e Ester. Eles contam a história de Israel em vários períodos.
As Profecias são classificadas em 17 livros, divididos em profetas maiores: Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel e Daniel; e profetas menores: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
O Novo Testamento é composto de 27 livros, classificados em: Narrativa sobre a Vida de Jesus (São os quatro Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João; os três primeiros são chamados de sinópticos porque são muito parecidos. Os quatro Evangelhos mostram a manifestação de Cristo na terra. São quatro formas diferentes de se escrever sobre a mesma pessoa), História (Atos dos Apóstolos, que registra a história da igreja primitiva), Epístolas ou Cartas (Romanos, 1° Coríntios, 2° Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1ª Tessanolicenses, 2ª Tessanolicenses, 1ª Timóteo, 2ª Timóteo, Tito, Filemom, Hebreus, Tiago,  1ª Pedro, 2ª Pedro, 1ª João, 2ª João,3ª João e Judas) . As cartas contem as doutrinas da Igreja. Nove delas são dirigidas às igrejas (de Romanos a 2ª Tessanolicenses), quatro a indivíduos (Timóteo, Tito e Filemom), uma aos hebreus cristãos e sete são universais, pois foram escritas por Tiago, Pedro, João e Judas a todos indiscriminadamente. E por último a Profecia: Apocalipse ou Revelação. Esta profecia é escrita no gênero apocalíptico e fala do fim dos tempos. Diferente da grande maioria dos livros proféticos, o gênero apocalíptico não dá ao homem uma chance de mudar o quadro, pois trata da consumação dos tempos. O fim dos tempos é contado com um ponto final e quem termina e põe um ponto final na história é Jesus.
Em 90 a. C., em Janmia, um concílio de rabinos presididos por Johanan Bem Zakai, reconheceram e fixaram o cânon do Antigo Testamento. A Bíblia só foi dividida em capítulos em 1250 d.C, pelo cardeal de Saint Cher. Antes não havia esta divisão. 

Fonte:

Apostila da FAIT, de Bibliologia (Módulo Laranja).

O Motivo de Estudarmos a Bíblia

O Motivo de Estudarmos a Bíblia

Deus desejava alcançar o homem através de uma revelação maior, o que fez de forma dupla.  Ele alcançou o homem através de Cristo (a Palavra Viva) e através da Bíblia (a palavra escrita).

Devemos estudar a Bíblia porque ela faz o obreiro aprovado quanto ao correto manejo da Palavra da Verdade, (“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”2 Tm 2.15) e porque ela aquece a fé do crente, quanto ao fato de que as escrituras são a infalível Palavra de Deus (“Buscai no livro do SENHOR, e lede; nenhuma destas coisas faltará, ninguém faltará com a sua companheira; porque a minha boca tem ordenado, e o seu espírito mesmo as tem ajuntado.” Is 34.16).
Mas não devemos lera Bíblia meramente por ler, pois estudar a Bíblia é mais que ler. Devemos estudar a Bíblia aplicando a mente a um assunto de modo sistemático e constante (“BEM-AVENTURADO o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.” Sl 1.1-2).
Não esquecendo também que devemos aplicar o nosso tempo em oração e meditação na Palavra de Deus. Através das Escrituras não erraremos o alvo e seguiremos o caminho da Salvação. O homem erra quando se afasta das Escrituras, foi o próprio Cristo quem afirmou isto: "Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus."  (Mateus 22 : 29).

Lendo a Bíblia nos tornamos crentes mais fortes.

O que é Bibliologia

O que é Bibliologia

Bibliologia é a parte da teologia bíblica e da teologia histórica. O termo grego que define bibliologia é Isagogue, que significa conduzir para dentro, porque tal estudo conduz o estudante para o interior do campo infinito das Santas Escrituras.
      Um dos pontos altos da bibliologia é a exposição da milagrosa história da Bíblia, como ela foi formada e como chegou até nós.


A Importância da Educação Religiosa

A Importância da Educação Religiosa


Rose Amaral

A busca pelo conhecimento sempre foi alvo daquele que procura a Deus. "O coração do entendido adquire o conhecimento, e o ouvido dos sábios busca a sabedoria."  (Provérbios 18 : 15).  O conceito de educação não é novo. Logo que o povo de Israel passou pelo Mar Vermelho, Deus chamou Moisés à responsabilidade de, juntamente com os anciãos e os sacerdotes, de ensinar ao povo os seus ensinamentos. “E veio Moisés, e chamou os anciãos do povo, e expôs diante deles todas estas palavras, que o SENHOR lhe tinha ordenado.” (Êxodo 19.7).

           

            Sabemos que toda educação cristã deve ter Jesus como centro. Jesus é a palavra viva que desceu do céu. "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade."  (João 1 : 14). O aluno deve ser levado a aceitar Jesus como Salvador pessoal e Senhor de sua vida.
            Jesus ensinava sempre que tinha oportunidade. Ele ensinava no templo e também ao ar livre. Estando em uma casa, não perdia tempo em ensinar a Palavra de Deus. Não importava que fossem muitos ou poucos. Jesus não perdia a oportunidade para o ensino. “E JESUS, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos. E, abrindo a sua boca, os ensinava. (Mateus 4.1 e 2)
           
            Assim como o Cristianismo trouxe uma nova luz para o mundo corrompido, já que as escolas surgiram ao redor dos conventos e igrejas, a Reforma Protestante também trouxe uma nova luz para os dias atuais. Na Idade Média, a igreja era a única responsável pela organização e manutenção da educação escolar. No século XVI, Lutero trouxe a reforma Protestante. A Reforma veio trazer uma mudança de grande impacto, já que estimulava a educação pública, universal e gratuita, para quem não poderia custeá-la. Os primeiros modelos de uma educação deste tipo, vieram justamente dos protestantes e só depois foram adotados pelo Estado.
Não devemos nos esquecer da importância dos pais na Educação Religiosa: "Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele."  (Provérbios 22 : 6). É dever dos pais ensinar a criança no caminho e não apenas apontar o caminho. Muitos pais encaminham seus filhos à Escola Dominical, mas ficam em casa em meio a seus afazeres. Todo ensinamento deve vir em primeiro lugar pelo exemplo. Pais que não dão exemplo não estão ensinando seus filhos. “Faça o que eu digo e não faça o que eu faço” não é uma máxima a ser usada na educação cristã e nem em qualquer outra.

            É importante estabelecer alvos educacionais, o que queremos ensinar. Os alvos educacionais dão significado ao ensino e evitam perda de tempo e evitam desvios. Os propósitos da educação cristã e preparar os educando e buscar a sua participação. Um caráter cristão não se obtém pela força ou pelo treinamento. Ele deve ser moldado no homem interior, pelo Espírito Santo.  Aquele que ensina deve ter em mira o desenvolvimento do aluno e fazer com que ele manifeste um caráter cristão. Não esquecendo que quem educa está evangelizando, cumprindo o “ide” de Jesus: "E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura."  (Marcos 16 : 15)

            A instrução da igreja em nossos dias é nossa responsabilidade: ensinar e preparar instrutores para que o Reino de Deus continue a crescer. O mundo atual precisa ser impactado pela Educação através da luz das Escrituras, pois ela é a única diretriz capaz de transformar vidas e a sociedade.

Fonte:
ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada, revista e corrigida. Edição com letra grande. Sociedade Bíblica do Brasil. Baueri, SP.1988.
Apostila da FAIT, de Educação Religiosa (Módulo Laranja).

OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de, A Bíblia na Versão Digital

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