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Arqueologia Bíblica

Arqueologia Bíblica
Organização: Rose Amaral
1)       Introdução

            Arqueologia é uma ciência que estuda artefatos, ossos, escritos e símbolos de tempos passados. Ela tem o objetivo pesquisar através desses artefatos o modo de vida de nossos antepassados.
            A arqueologia como ciência é bem recente, com apenas duzentos anos, mas sempre foi constante o interesse do homem com questões filosóficas como: Quem somos? De onde viemos? Para onde estamos indo?
            Uns buscam estas respostas na religião, outros na filosofia e alguns outros na própria ciência. No entanto, grande parte da humanidade procura estas respostas querendo confrontar ou alinhar umas com as outras.
            A Arqueologia Bíblica usa os mesmos meios da arqueologia comum, mas em se tratando da mesma, há de ter cuidado com as fontes, pois distorcer as verdades em favor de uma teoria é costume não pouco comum entre arqueólogos. Sendo assim, haverá arqueólogos tentando provar que a Bíblia tem razão, enquanto outros tentarão provar que ela não passa de um mito. Cabe ao estudante de teologia discernir entre ambos.
     “E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores,que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.” (2Pe 2.1-3 – ACF)
2)      Arqueologia

2.a) O que é Arqueologia

                
“A palavra arqueologia vem de duas palavras gregas, archaios e logos, que significam literalmente “um estudo das coisas antigas”. No entanto, o termo se aplica, hoje, ao estudo de materiais escavados pertencentes a eras anteriores.”
Trocando em miúdos: artefatos são coisas, na maioria das vezes, pedaços de coisas, muito antigas, que provam como viviam as pessoas daquela época. Ou seja, o que se acha que é um “cacareco” hoje, se for preservado, pode mostrar para nossas gerações futuras, como vivemos hoje.
“A arqueologia é basicamente uma ciência. O conhecimento neste campo se obtém pela observação e estudo sistemáticos, e os fatos descobertos são avaliados e classificados num conjunto organizado de informações. A arqueologia é também uma ciência composta, pois busca auxílio em muitas outras ciências, tais como a química, a antropologia e a zoologia.”


2.b) O que é Arqueologia Bíblica
“A Arqueologia Bíblica pode ser definida como um exame de artefatos antigos outrora perdidos e hoje recuperados e que se relacionam ao estudo das Escrituras e à caracterização da vida nos tempos bíblicos.”

Muitas pessoas tem tentado negar tudo o que se está na Bíblia. A Arqueologia tem encontrado sinais dos fatos que realmente aconteceram. Os manuscritos encontrados também tem sido de grande valia para confirmar ou corrigir traduções.


2.c) Funções da Arqueologia Bíblica

          “A arqueologia auxilia-nos a compreender a Bíblia. Ela revela como era a vida nos tempos bíblicos, o que passagens obscuras da Bíblia realmente significam, e como as narrativas históricas e os contextos bíblicos devem ser entendidos.
      A Arqueologia também ajuda a confirmar a exatidão de textos bíblicos e o conteúdo das Escrituras. Ela tem mostrado a falsidade de algumas teorias de interpretação da Bíblia. Tem auxiliado a estabelecer a exatidão dos originais gregos e hebraicos e a demonstrar que o texto bíblico foi transmitido com um alto grau de exatidão. Tem confirmado também a exatidão de muitas passagens das Escrituras, como, por exemplo, afirmações sobre numerosos reis e toda a narrativa dos patriarcas.”

      Isso significa que muitas pessoas tem tentado distorcer a Bíblia de acordo com suas próprias teorias. A arqueologia nos auxilia a entender o jeito que se vivia nos tempos bíblicos e a simbologia de coisas que estão escritas em sentido figurado.


2.d) A Arqueologia e o Texto da Bíblia

     “Embora a maioria das pessoas pense em grandes monumentos e peças de museu e em grandes feitos de reis antigos quando se faz menção da Arqueologia Bíblica, cresce o conhecimento de que inscrições e manuscritos também têm uma importante contribuição ao estudo da Bíblia. Embora no passado a maior parte do trabalho arqueológico estivesse voltada para a história bíblica, hoje ela se volta crescentemente para o texto da Bíblia.
      O impacto da papirologia sobre os estudos bíblicos foi fenomenal. Muitos desses papiros datam dos primeiros três séculos da era cristã. Assim, é possível estabelecer o desenvolvimento da gramática nesse período, e, com base no argumento da gramática histórica, datar a composição dos livros do N.T. no primeiro século da era cristã.”

            Uma das grandes preocupações do estudante de teologia é saber o verdadeiro sentido que tinha determinada passagem bíblica. Ao traduzir uma passagem, o tradutor coloca a palavra que mais se assemelha. E como em várias línguas, até mesmo na nossa, que é riquíssima, pode haver o uso de uma mesma palavra para situações diferentes. Os originais bíblicos encontrados foram um passo decisivo para que se corrigisse alguns erros de tradução.




2.e) A Arqueologia nos tempos bíblicos

            Como ciência a Arqueologia é nova. Arqueólogos fazem um cuidadoso trabalho de escavações para achar respostas para suas dúvidas. No entanto, alguns desses materiais são achados acidentalmente. Foi assim que aconteceu com o rei Josias, na reforma do templo:
      “Então, disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivão Safã: Achei o Livro da Lei na Casa do SENHOR. Hilquias entregou o livro a Safã, e este o leu [...] Relatou mais o escrivão Safã ao rei, dizendo: O sacerdote Hilquias me entregou um livro. E Safã o leu diante do rei. Tendo o rei ouvido as palavras do Livro da Lei, rasgou as suas vestes” (II Rs. 22:8,10,11).
            Ao se deparar com esses textos, o rei Josias rasgou as sua vetes e fez uma grande reforma religiosa. O rei Josias foi um dos reis mais retos de Judá. Um encontro com a Palavra de Deus é sempre proveitoso para qualquer nação. Ao reconhecer como seu povo andava errado diante do Senhor, o rei rasgou suas vestes em reconhecimento de seu pecado. Humilhou-se perante o Senhor e assim conseguiu trazer o seu povo de volta para o Deus Vivo.





3) Artefatos, símbolos, sítios e outros achados relacionados à Arqueologia Bíblica

3.a) As Minas do Rei Salomão
            As Escrituras falam da grande riqueza de Salomão e o poder de seu reino. A rainha de Sabá quando o visitou ficou admirada:
 “3 Vendo, pois, a rainha de Sabá a sabedoria de Salomão, e a casa que edificara;
4 E as iguarias da sua mesa, o assentar dos seus servos, o estar dos seus criados, e as vestes deles; e os seus copeiros e as vestes deles; e a sua subida pela qual ele chegava à casa do Senhor, ela ficou como fora de si.
5 Então disse ao rei: Era verdade a palavra que ouvi na minha terra acerca dos teus feitos e da tua sabedoria.
6 Porém não cria naquelas palavras, até que vim, e meus olhos o viram, e eis que não me disseram a metade da grandeza da tua sabedoria; sobrepujaste a fama que ouvi.” (2 Cr9.3-6)
           
Este mesmo capítulo relata a grande parte dos tesouros de Salomão. Este tesouro causa grande espanto na humanidade. E muitos duvidam que esta riqueza tenha mesmo existido e a procura de tal tesouro criou muitas lendas. No entanto, escavações em Israel encontraram indícios, através de artefatos datados do século 10 a.C., época em que o rei Salomão governava, deste reinado:
“Escavações em minas de cobre no extremo sul de Israel podem ter revelado novas evidências do reinado da figura bíblica do Rei Salomão, que teria governado a região durante 40 anos. Durante a Idade do Ferro, os seres humanos começaram a explorar os depósitos de cobre escondidos no Vale de Timna, no atual Estado de Israel, como fica evidente ao se observar as milhares de antigas minas e dezenas de locais de fundição existentes no distrito.
Escavações recentes no Vale de Timna revelaram artefatos datados do século 10 a.C., época em que a Bíblia diz que o rei Salomão governava.”
            No entanto, alguns especialistas, argumentam que as minas provavelmente eram operadas pelos edomitas, uma tribo seminômade que constantemente entrava em conflito com Israel. Porém Ben-Yosef, da Universidade de Tel Aviv uma equipe de pesquisadores investigaram uma área conhecida como Colina dos Escravos, garantam que as minas são realmente do tempo de Salomão:
            “O lugar não apresentava ruínas arquitetônicas significativas, mas os arqueólogos conseguiram encontrar resquícios efêmeros de uma vida antiga: pedaços de roupas, cordas, tecidos e objetos de cerâmica, além de tâmaras, uvas e pistache. Onze amostras do material encontradas na Colina dos Escravos foram submetidas a testes na Universidade de Oxford, na Inglaterra.”
 De acordo com os pesquisadores, os resultados mostraram que os itens antigos datam justamente da época do reinado de Salomão. Eles descobriram uma sociedade com alto grau de desenvolvimento, organização e poder.




3. b) Os Amuletos de Ketef Hinnom 

          “Os Amuletos de Ketef Hinnom (1979), contendo o mais antigo texto do Antigo Testamento (séc. VII-VI a.C.), descoberto por um arqueólogo bíblico, o hùngaro-israelense Gabriel Barkay (1944- )
          Entre 1975 e 1980, Gabriel Barkay descobriu alguns sepulcros em Ketef Hinnom, um sítio arqueológico perto de Jerusalém, com uma série de câmaras funerárias cortadas na pedra, em cavernas naturais. O sepulcro foi datado como entre os séculos VII e VI a.C., antes do exílio. O sepulcro continha restos de esqueletos de 95 pessoas, 263 vasos de cerâmica inteiros, 101 peças de joalheria, entre elas 95 de prata e 6 de ouro, muitos objetos esculpidos de osso e marfim e 41 pontas de flechas de bronze ou de ferro. Além disso, havia dois pequenos e curiosos rolos de prata, sendo que um deles tinha cerca de uma polegada de comprimento e menos de meia polegada de espessura, enquanto que o outro tinha meia polegada de comprimento e um quinto de polegada de espessura. Admitiu-se que esses rolos fossem usados como amuletos e que contivessem alguma inscrição. O processo muito delicado, desenvolvido para abrir os rolos de papel sem que o mesmos se desintegrassem, levou três anos. Quando os rolos foram abertos e limpos, a inscrição continha porções de Números 6:24-26: O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti... e te dê a paz. Esta inscrição é uma das mais antigas e melhor preservadas contendo o nome do Deus Israelita: YHWH ou Jeová. Os chamados de Amuletos de Ketef Hinnom, na realidade dois rolos de papel de prata minúsculos achados na câmara funerária 25 da caverna 24 de Ketef Hinnom, contêm a mais antiga inscrição bíblica (600 a. C).”
            Os Amuletos de Ketef Hinnom contém a Bênção Araônica, usada até mesmo em nossos dias.   
3.c) O Papiro de John Rylands

          “ O Papiro de John Rylands, redescoberto (1934) por C. H. Roberts na Biblioteca John Rylands (1801-1888) em Manchester, Inglaterra. Conhecido como o mais antigo texto escrito do Novo Testamento.”
            A papirologia tem uma grande relevância com a arqueologia, principalmente a bíblica, já que o paciente trabalho dos papirólogos traz uma luz para a reconstrução dos documentos antigos.


3.d) A Pintura Mural Tumba de Beni Hasan 
A Pintura Mural Tumba de Beni Hasan (1923), Tebas, uma pintura mural da tumba de um nobre em Beni Hasan, Egito, que data do tempo de Abraão ( XIX a. C.) A descoberta revelou como era a cultura patriarcal.”
            Os patriarcas de Israel: Abraão, Isaque e Jacó, viveram nos tempos que coincidem com a Idade do Bronze.




3.e) O Selo de Baruque 


          A Bíblia nos relata que o profeta Jeremias, durante os últimos anos do reino de Judá, profetizou o exílio e o retorno dos judeus, eles teriam que aceitar o jugo de Babilônia e não resistir. Ele foi encarcerado, ameaçado de morte e posto como falso profeta e traidor. Jeremias, nomeou Baruque, o filho de Nérias, seu escriturário. 
“Foram encontrados em uma loja de antiguidades em Jerusalém alguns pedaços de barro marcados com um selo. Dentro desta coleção há duas peças que acredita-se ter pertencido a Baruque. Em exibição no Museu de Israel em Jerusalém, nas três linhas lê-se: Berekhyauhuh, o filho de Neriyauhuh, o escriturário. O Selo de Baruque (1975), descoberta que provou a existência do secretário e confidente do profeta Jeremias. ”
           

3.f) Papiro de Ipwer 
     “Papiro de Ipwer – Oração sacerdotal escrito por um egípcio chamado Ipwer, onde questiona o deus Horus sobre as desgraças que ocorrem no Egito. As pragas mencionadas são: O rio Nilo se torna sangue; escuridão cobrindo a terra; animais morrendo no pasto; entre outras, que parecem fazer referência às pragas relatadas no livro de Êxodo.”
     
            Muitos estudantes da Bíblia ficam amedrontados quando são descobertos textos similares ao da Bíblia explicando coisas como a criação do mundo, a advento do dilúvio e até do próprio Cristo. Tal assombro se torna ainda maior quando estes achados são mais antigos que os achados bíblicos. A mesma explicação para um acontecimento bíblico por outras culturas não desmerecem em nada os textos bíblicos, muito pelo contrário, apenas serve para confirmar as verdades bíblicas. Sabemos que as tradições bíblicas, por muito tempo, foram passadas oralmente, e que apenas no tempo de Moisés, que é considerado o autor dos Livros do Pentateuco, segundo revelação divina, é que essas tradições foram passadas para a escrita.
            Um povo ter escrito primeiro, não significa que teve o primeiro contato com determinado ensinamento. Quando é que a tradição oral de um povo se mistura com a do outro? Não podemos assegurar. Quando o Pentateuco foi escrito por Moisés, há séculos o povo de Israel vivia entre os egípcios. E muito antes já havia contato. Agar, mãe de Ismael, filho de Abraão, era uma escrava egípcia. Estes dois povos sempre mantiveram contato cultural e comercial. O fato dos egípcios serem mais evoluídos técnica e culturalmente que os semitas, não significa que não possam ter assimilado a cultura de Israel.
  
3.g) Tijolo babilônico de Nabucodonosor 

      “ Tijolo babilônico de Nabucodonosor – O achado arqueológico traz a seguinte inscrição em cuneiforme: "(eu sou) Nabucodonosor, Rei de Babilônia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho primogênito de Nabopolassar”. Vale notar que por muito tempo se afirmou que a cidade da Babilônia era um mito – e muito mais lendário ainda seria o rei Nabucodonosor.”  
            É muito estranho o fato da história de qualquer povo ser aceita como verdadeira, ao passo que a Bíblia tem que estar o tempo todo tendo que provar sua autenticidade. Se a Bíblia diz que Nabucodonosor existiu, o homem diz que não, e se uma inscrição aparece, então existiu. Por que o que há na Bíblia tem que passar o tempo todo pelo crivo da ciência? E quem é a ciência para duvidar da Bíblia, quando a própria ciência é cheia de incertezas?

   
      “As escavações arqueológicas realizadas pela Autoridade de Antiguidades para a construção de um hotel na praia da cidade de Migdal(Torre), na empresa do Portal do Arco Novo, revelou uma construção de uma sinagoga do período do Segundo Templo, (de -50 AC a 100 dC), no centro uma pedra esculpida com o candelabro de sete braços(menorah).”
            Isso vem confirmar o erro de se colocar a estrela de seis pontas como símbolo de Davi. A Estrela de Davi, como é conhecida, não aparece nas Escrituras, como símbolo, encontramos o Menorah, o candelabro de sete braços. O número de Deus é sempre sete, e é natural que fosse usado pela Casa de Davi. Na Bíblia, o número seis aparece sempre como o número do homem, e não seria natural que Davi o usasse como símbolo de seu reinado.

3. i) Lacre de certificação
     “Um objeto em formato de botão com 2 mil anos de idade foi encontrado por arqueólogos em Israel e é primeira evidência física de registros escritos sobre os rituais praticados do Templo judaico de Jerusalém. O artefato é uma espécie de lacre com inscrições em aramaico que dizem “puro por Deus”, sendo usado possivelmente como certificado para alimentos e animais usados como sacrifícios durante cerimônias religiosas. A peça foi encontrada perto do Muro das Lamentações, principal símbolo judeu em Jerusalém e próximo ao complexo de edifícios muçulmanos considerados sagrados na cidade como a mesquita de Al Aqsa.”

3.j) Livros de chumbo
     “Uma antiga coleção de 70 livros pequenos, cada um com 5 a 15 páginas de chumbo, pode desvendar alguns segredos dos primórdios do cristianismo. Para os estudiosos de religião e de história, trata-se de um tesouro sem preço. Embora ainda estejam divididos quanto à sua autenticidade, especialistas acreditam que se trata da maior descoberta da Arqueologia Bíblica desde que foram encontrados os Rolos do Mar Morto, em 1947. Os livros foram descobertos há cinco anos em uma caverna em uma região remota da atual Jordânia. Acredita-se que pertenciam a cristãos que fugiram após a queda de Jerusalém no ano 70 d.C. Documentos importantes do mesmo período já foram encontrados no mesmo local.
      Testes iniciais indicam que alguns desses livros de metal datam do primeiro século. A estimativa é baseada na forma de corrosão que atingiu o material, algo que especialistas acreditam ser impossível reproduzir artificialmente. Quando os estudos forem concluídos, esses livros podem entrar para a história como alguns dos primeiros documentos cristãos, antecedendo até mesmo os escritos atribuídos ao apóstolo Paulo.”

            Esta descoberta é bastante curiosa, já que nos tempos bíblicos o formato mais comum de livros era o rolo, de pergaminho ou papiro, livros de chumbo e com páginas, são incomuns.



3.l) O Amuleto de Ai

     “Descoberto ano passado, durante meses de escavação na área com as ruínas da fortaleza em Khirbet el-Maqatir, 9 km ao norte de Jerusalém, um pequeno amuleto ajudou arqueólogos a comprovar mais um relato bíblico. O Velho Testamento conta a história da cidade de Ai, que foi conquistada e incendiada pelos israelitas durante a conquista de Israel. No Livro de Josué há um relato sobre isso, mas sua localização nunca foi totalmente comprovada.”





4) Conclusão

Os achados arqueológicos são de grande importância para quem quer se aprofundar nos ensinamentos da Bíblia. No entanto, vale lembrar que a Arqueologia serve apenas para aumentar a nossa fé. É bom sabermos que alguns objetos realmente comprovam a existência de pessoas e fatos bíblicos. Porém, nós cremos num Deus de milagres e a Bíblia está repleta deles. Deus disse para Moisés, quando este lhe perguntou o que fazer quando o povo lhe perguntasse qual era o nome de Deus:
“Eu Sou O Que Sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós. ( Êxodo 3.14 b)
Quando Deus disse “Eu sou”, estava querendo dizer que ele é e não há outro Deus alem dele. Se Deus não precisa de um nome, menos ainda precisará de que alguém prove a sua existência com coisas materiais. Em Hebreus vemos que:
“A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem.” ( Hebreus 11.1)
Alguém que só crê em fatos bíblicos apenas depois  que a ciência confirma, na verdade está agindo como Tomé, que disse que só creria que Jesus realmente ressuscitou depois que colocasse a mão em suas chagas. Quem quer ser um crente assim? Melhor seria dizer descrente.
Uma professora uma vez nos falou, há muitos anos, que dizem que é impossível que Jonas realmente pudesse ter ficado três dias no ventre de uma baleia. Que não dá para um homem passar na garganta de uma baleia e muito menos permanecer três dias naquele suco gástrico. Ela terminou dizendo que se está escrito na Bíblia, ela acreditaria até que Jonas tivesse engolido uma baleia. Parece engraçado, mas ter fé é assim.
A Bíblia fala que não era uma baleia e sim um grande peixe, já que uma baleia é um mamífero, poderíamos descartar o diâmetro da garganta. Se bem que eu duvide que um homem não seja capaz de passar na garganta de uma. Mas mesmo assim, peixe ou baleia, ainda estamos diante de uma criatura bem grande e com bastante suco gástrico, de modo que nos deparamos com mais um dos casos bíblicos que não podem ser elucidados matematicamente.
Então, sempre que encontro um caso desses, e a Bíblia tem muitos, faço como minha professora: coloco na conta dos milagres, e milagre que é milagre, não se explica. E afinal de contas, de que Deus estamos falando? “Eu Sou” é a resposta, que é o Deus do impossível e não deve contas a ninguém.

5) Referências:

ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada, revista e corrigida. Edição com letra grande. Sociedade Bíblica do Brasil. Baueri, SP.1988.


http : w.w.w.arqueologiadabiblia.com








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